Ana Paula Cardoso | ana.cardoso@diario.com.br
Um suspeito de integrar a organização criminosa do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) foi preso em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, nesta terça-feira.
Marcelo Machado dos Santos, 33 anos, o "Seco", estava foragido desde janeiro deste ano da Penitenciária Agrícola de Palhoça, na Grande Florianópolis, onde cumpria, em regime semiaberto, pena por roubo.
Essa foi a primeira prisão de um possível envolvido com o grupo na região. A Central de Polícia afirma que não há informações de núcleos do PGC na penitenciária e presídios do Sul catarinense.
De acordo com o delegado André Milanese, o acusado mantinha contato com presidiários do Norte do Estado. Nas ligações interceptadas, os detentos cobravam ações de mobilização de motins em penitenciárias e prática de ações criminosas e atentados na região Sul. A intenção era aumentar o "braço" de atuação do grupo criminoso.
— Ele nega que seja do PGC, mas as investigações provam o envolvimento dele. Santos está isolado na Penitenciária Sul, em Criciúma, onde não há sinal de telefonia celular. Ele não deve retornar à Palhoça — informou Milanese.
Depois de fugir de Palhoça, Seco retornou à Criciúma, onde tem parentes, e começou a traficar. Ele usava a casa de outras pessoas para esconder o entorpecente que vendia.
Foragido dormia na casa do tio
Quando foi encontrado pela Polícia Civil o suspeito dormia na casa de um tio no bairro Santa Luzia.
Ele vai cumprir a condenação de seis anos de reclusão por um assalto praticado em 2004 em uma farmácia de Criciúma e mais 10 anos por outro crime cometido na cidade.
Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas de pessoas que trabalhavam para Seco no tráfico e de parentes do foragido.
Jean Cléber de Souza Pinheiro, de 27 anos, que tem antecedentes criminais por furto e posse de drogas, também foi preso na operação.
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